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PLANTAMED - O poder de cura das ervas e plantas medicinais








ÍNDICE DE PLANTAS MEDICINAIS PARTE-1(A)

ABACATE

Persea gratissima

Descrição : Planta da família das Laureáceas, também conhecida como abacado e pêra de advogado. Árvore grande de até 20 metros de altura, muito elegante, de caule pouco reto, tendo a extremidade superior dos ramos e os brotos amarelo-tomerosos ou quase glabos, suas folhas são pecioladas, alternas, muito polimorfas, acuminadas, agudas ou agudo arrendodadas na base, penivervadasa, mais ou menos reticuladas; duas flores são pálidas ou branco-esverdeadas, muito pequenas, com periano quase sempre persistêntes, dispostas em corinbos cotonosos; o fruto é uma baga ovóide ou piriforme, de tamamnho variáve, medindo até 20 centímetros de comprimento, contendo polpa verde, finíssima, comestível, envolvendo a semente, que é grande e globulosa, de cotilédones canosos e hemisféricos.
Utilização: Toda a planta.
Habitat: Nativas da América Tropical, México e América Central inúmeras variedades são cultivadas pelo mundo inteiro
Plantio : Multiplicação: reproduz-se por semente (ou mudas);
Cultivo: Plantio das sementes ou mudas o ano todo. Desenvolve-se em todo Brasil. Não tem preferência por solos, desde que seja corrigido o PH. Não se adapta em solos úmidos nem rasos. Possui diversos cultivares que se adaptam em diversos climas. Necessita de pelo menos 2 plantas para efetuar a reprodução das flores;
Colheita: Colhem-se os frutos quando maduros e as folhas mais verdes o ano todo.

Benefícios do abacate para a sua saúde: Das folhas extrai-se remédio para reumatísmo, rins, bexiga e fígado. A polpa do abacate pode ser usada como uma manteiga vegetal e no preparo de vários pratos, bem como uma máscara facial, amaciante para mãos e pele em geral e pomada cicatrizante de feridas. A fruta também é apontada com e emenagogo. Diarréias, cefaléia, contusões, dores reumáticas.
É um bom digestivo, o chá de suas folhas secas deve ser tomado depois das refeições, sem açúcar. Sua folha também serve para a limpeza do fígado, que pode estar saturado de gordura e toxicinas, devido a insuficiência hepática e retenção da bile. faça um chá das folhas secas e tome-o em goles, de hora em hora, durante todo o dia, repetindo por 15 dias, estudos ciêntíficos comprovam essa propriedade. O creme de abacate para o cabelo é um estimulante para o crescimento capilar.

Proriedades : É excitane vesicular, balsâmico, carminativo, estomáquico, vulnerário, afrodisíaco, diurético, enemagogo e anti-sifílico.

Princípios Ativos: Sacarina gordurosa e cerácea, resina cristalizada, substânci albuminóide, e da perseita cristalizada é extraído um açúcar especial, carboidratos, substâncias amargas, perseitol, óleos essenciais, óleo fixo, mucilagens, Taninos, pigmentos, carotenóides (amarelos) e clorofila (verdes); O extraído óleo da polpa posui glicerídeos de ácido oleico (ácido graxo monoinsa-turado) 61% a 95%; 10% de compostos insaponificáveis, esteróis e ácidos voláteis, vitamina D (excede a quantidade da manteiga ou ovos). As sementes do abacate possuem ácidos graxos, álcoois, compostos insaturados excepcionalmente amargos. As folhas do abacate possuem 3% de óleo essencial de estragol e anetol.

Efeitos colaterais: Reação alérgica ao abacate - isoladas à boca ou à garganta (síndrome da alergia oral: coceira na boca, garganta e língua inchada), mais raramente acompanhadas de outros sintomas como dificuldade de respirar, constrição torácica, cólica abdominal e diarreia. Sensibilidade alérgica cruzada existe entre o abacate e melão (tipo Cantaloupe), pêssego, banana, castanhas, tomate, batata e kiwi. Sensibilidade cruzada também foi observada em pacientes com alergia ao látex da borracha natural e abacates. Este tipo de sensibilidade cruzada também é chamada de síndrome látex-fruta ou alergia látex-fruta. O mechanismo inflamatório mediado pelo IgE mostrou-se similar em produzir reações alérgicas ao látex, banana e abacate.

Modo de usar : O óleo da fruta é muito usado em cosméticos. 4g de folhas frescas (1 colher de sopa para cada 1/2 xícara de água) em infuso para uso interno, como antidiarréico, após cada evacuação. Como diurético, a dosagem é 2 vezes ao dia, sendo que, a última, deve ser tomada antes das 17:00 horas. A dose não deve ser excedida sob pena de queda acentuada da pressão arterial.
30g de folhas frescas + 60g de sementes raladas na hora para 11 de álcool de cereais a 63° e após filtragem, acrescenta-se 4 pedras de cânfora. Essa tintura pode ser aplicada diretamente sobre partes doloridas e articulações com osteoartrite. A polpa com mel pode ser usada diretamente, sob ré a pele do rosto, mãos e corpo. O infuso para ativar as funções hepáticas e biliares é feito com folhas novas e tomado em jejum e 30 minu­tos antes do almoço.
Pode ser consumido como alimento, veja aqui uma receita de creme de abacate ou de vitamina de abacate

Farmacologia: Um número limitado de estudos indica que o abacate reduz o colesterol e melhora o quadro lipídico. O abacate também aparenta reduzir os sintomas da osteoartrite. Derivados da semente supostamente possuem atividade anti-tumorigenica em roedores. Os abacates são frequentemente incluídos em dietas saudáveis e evidência de pesquisas sugere que o abacate é muito eficaz na modificação do perfil lipídico. O óleo do abacate foi usado extensivamente por sua suposta habilidade de acalmar e cicatrizar a pele. Este uso é baseado no índice elevado de hidrocarbonetos na polpa e no óleo, que é provavelmente benéfico à pele seca. Um flavonol condensado isolado da semente foi relatado de ter atividade anti-tumorigênica em ratos e ratos de laboratório. Diversos compostos insaturados alifáticos e oxigenados encontrados na polpa e na semente do abacate mostraram, invitro, uma atividade forte contra bactérias grampositiva, incluindo Staphytococcus aureus. Em ratos, o abacate mostrou ter um efeito protetor na mucosa gástrica e também mostrou supressão experimental de danos hepáticos. O mecanismo exato destas medidas protetoras está sendo investigado para uma potencial aplicação humana.

Interação medicamentosa: Uma diminuição no efeito do anticoagulante da warfarina foi relatada em 2 pacientes após ingestão de abacate.   Os pacientes experimentaram uma queda no seu INR durante o consumo de abacate (100 e 200 g diariamente). Quando o abacate foi eliminado da dieta a anticoagulação adequada foi restaurada. Um paciente comeu abacate outra vez e experimentou uma nova diminuição no INR, que novamente aumentou quando o abacate foi eliminado da dieta.

Referência :

LAINETTI,Ricardo Lainetti e Nei R. Seabra de Britto - A Cura pelas Ervas e Plantas Medicinais Brasileiras - Editora Ediouro. 1979.
FOSSAT, André G. - A Cura pelas Plantas, pelas folhas, pelos frutos, pelas raízes - Editora Eco 11 Edição.
PANIZZA, Sylvio - Plantas que Curam Cheiro de Mato. 1997.
SOARES, Carlos Alvez, A cura que vem dos chás. Editora Vozes 2006

THE REVIEW of Natural Products, 4a.ed. St. Louis: Facts & Comparisons, 2005.




ABACAXI

ANANAS COMOSUS E ANANAS SATIVUS

Descrição : O Abacaxi é uma planta da família das bromeliaceas, também conhecido como ananás. Herbácea sem caule, com folhas intrincadas na base, dispostas na forma de roseta, aciculadas, com a margem serrilhada na variedade abacaxi e lisas na variedade ananás. Emite um ramo e em suas extremidades, urgem as flores, nas cores lilás, arroxeada e vermelha que formam o fruto. Os frutos se unem formando um fruto composto que não contém sementes. A reprodução é feita pelo broto lateral que aparece na base do fruto, pelo rebento que nasce na base da planta, que é mais indicado pois tem raízes, o que faz com que produza no 2°. ano. Prefere solos sílico - argilosos, leves, drenados e ricos em húmus. Após a florada, o fruto leva até 4 meses para amadurecer.

Parte utilizada : O fruto.

Habitat: Planta originária dos trópicos, é encontra­da no Havaí, Japão, Índia e Américas. É comum no norte e nordeste do Brasil.

Modo de conservar : Os frutos maduros e com casca, devem ser guardados em local seco e fresco. Quando descartados, guardar em geladeira.

Origem : América tropical e há quem afirme que é originário do estado de Pernambuco. No estado do Acre o abacaxi chega a pesar 18 quilos.

Componentes: Cinarina, triterpenos, saponinas, flavonoides, glicosideos, sacarideos, taninos e mucilagens. Enzimas: bromelina. Sais minerais Ferro, cálcio, vitaminas, ácidos orgânicos como, ácido málico, cítrico e tartárico.

Propriedades: Antiespasmódica, antitússica, expectorante, adstringente, anti-séptico, despigmentador, digestivo, diourético e expectorante, lipolitico, regenerador celular, rejuvenecedo, antiflogístico e proteolítico.

Indicações: Reduz a acidez estomacal, combate as afecções estomacais, combate a azia, bronquite, catarro, ativa a circulação e faz a drenagem linfática se usado como esfoliante, alisador de cabelos crespos se usado com máscaras de tratamento. Obesidade, o uso do farelo pode ser usado em regimes de redução de peso. Pancreatites, como enzima de substituição para os sintomas digestivos. Afecções da pele, como acne, espinhas, cravos e comedões, também reduz a oleosidade da pele, elimina manchas e sardas e reduz a celulite. As suas enzimas funcionam como proteolítico e renovador celular promovendo a cura de feridas. Apresenta também efeito inibidor da agregação trombocítica e feito anti-neoplásico. Eleva o nível sérico dos antibióticos quando usado constantemente. Edema pós-operatório ou pós-traumáíico, como antiflo-gísíico.

Modo de usar: purê ou suco: peles oleosas e acnéicas; loções e compressas : auxiliar no tratamento de inflamações do rosto; máscara facial: ajudar na regeneração dos tecidos, eliminação de manchas e sardas; ingerido: afecções das vias respiratórias e da pele, bronquite e acidez estomacal, diurético brando, vermífugo, calmante da tosse e expectorante;
- é usado em cremes, gel e óleos de massagem para combater a celulite e gordura localizada;
- como esfoliante enzimático para ativar a circulação do corpo e promover a drenagem linfática;
- máscaras de tratamento para alisar cabelos crespos;
- as bromelinas, enzimas contidas nos frutos, na fabricação de pílulas para inflamação de tecidos;
- sucos da casca: doenças respiratórias.
- extrato: quantidade que contenha 80 mgl de bromelina, tres vezes ao dia.

O abacaxi é um alimento e pode ser preparado em forma de suco, sorvete, bolo ou torta, temos aqui agumas receitas para ajudar o leitor.

Dica de Beleza : Máscara rejuvenescedora

Toxicologia : Evitar o contato com os olhos pois pode causar irritação. Não usar em mulheres grávidas e em pessoas com úlcera.

Efeitos Colaterais : Aumento do número de evacuações, ou, diarreia pastosa em intestinos com tendência à diarreia. Queixas gástricas e reações alérgicas podem aparecer após uso continuado.

Interação medicamentosa: Pode haver aumento de sangramento quando administrado simultaneamente a anticoagulantes ou inibidores da agregação trombocítica. A bromelina, associada a tetraciclinas, aumenta sua concentração no plasma e na urina.

Farmacologia: As proteinases mistura de pelo menos 5 cisteína proteinases muito semelhantes, incluindo EC 3.4.22.4 e EC 3.4.22.5. podem ser desativadas pela presença de agentes oxidantes e ativadas com tióis como a cisteína e também, pequenas quantidades de uma fosíatase - a peroxidase, e inibidores da protease. Muito utilizado na indústria cosmética.

Referência :

PANIZZA, S. Plantas que Curam - Cheiro de Mato. São Paulo, SP: IBRASA, 1997
PHYSICIAN'S Desk Reference for Herbal Medicines.Sa ed. Montvale: Thomson, 2005.
THE REVIEWof Natural Products.4aed. St. Louis: Facts SComparisons, 2005. https://www.plantamed.com.br
DUKE, J.A. Handbook of MedicinalHerbs. BocaRaton: CRCPreess, 1985.
LENARCIC, B.; RITONJA, A.; TURK, B. & DOLENC, l; Turk, V. Characterization andstructure ofpineaple steminhibitoros cyteine proteinases. Biol. Chem Hoppe Seyler 3731992.
MACKAY.D. & MILLER, A.L. Nutrítionalsupportforwound heallng. Altern. Med. Rev. 8,2003.
MAURER, HA Bromelain:biochemistry,pharmacologyand medicaluse. Cell. Mol. Life Sci.58,2001.
MORTON.J.F. Major Medicinal Plants. Springfield: Thomas, 1977.
SZETO, Y.T.; TOMLINSON, B. & BENZIE, l.F. Total antioxidant and ascorbic acid content of fresh fruits and vegetabtes: implications for dietary ptanning and food preservation. Br.J. Nutr. 87,2002

 

 

 

 

ABAJERÚ

Chrysobalanus icaco

Descrição : Planta da família das Chrysobalanaceae. É um arbusto de 1 à 3 metros e uma árvore espessa de 2 à 6 metros, raramente à 10 metros que se encontra perto das praias e rios em toda América tropical e Caribe , incluindo o sul da Flórida e as Bahamas . O interior da subespécie é C. pellocarpus icaco. Tem folhecencia oval, quase circular de 3 à 10 centímetros de comprimento e 2,5 à 7 centímetros de largura. A cor das folhas varia de verde a vermelha. A casca é acinzentada ou marrom avermelhada, com manchas brancas. As flores são pequenas, brancas, em cachos, aparecendo no final da primavera. No final do Verão que tem fruto em gomos, que da forma costeira a ser rodada, até 5 centímetros de diâmetro, amarelo-pálido com tons rosa ou roxo-escuro na cor, enquanto que o interior é a forma oval, de até 2,5 centímetros escuro-roxo.
A árvore é capaz de sobreviver ao inverno. No entanto, a forma costeira é altamente tolerante ao sal , por isso é muitas vezes plantada para estabilizar bordas praia e evitar a erosão , é também plantado como arbusto ornamental . O fruto é comestível e é usado para doces.

Origem : América Tropical, incluindo Bahamas e Caribe.

Princípios Ativos: ácido pomólico. Este ácido induz a apoptose, morte celular programada nas células cancerosas, porém ele não é extraído da planta através de chá e sim por outros métodos.

Propriedades : hipoglicemiante, antiblenorrágico, antidiabético, anti-reumático.

Indicações: blenorragia, diarréia crônicas, leucorréia, reumatismo. diabetes.

Parte utilizada: folhas.

Contra-indicações/cuidados: Tome cuidado pois esse chá pode vir a ser prejudicial a portadores do câncer.

Efeitos colaterais: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Modo de usar: Infusão das folhas.

Referência :

Características de solo onde ocorre o Abajerú, Luiz Manoel Santana e Aleinauarea Florentino Silva. Revista Ceres.
ECOLOGIA DA POLINIZACÃO DE CHRYSOBALANUS ICACO L. (CHRYSOBALANACEAE): UMA ESPE´CIE FIXADORA DE DUNAS. Evelise Locatelli, Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Aplicadas e Educação, Departamento de Engenharia e Meio Ambiente, Laboratório de Ecologia Vegetal, Rio Tinto, Paraíba.

 

 

 

ABETO

Alba miller

Descrição : Também conhecido como pinheiro do canadá e abeto branco. Árvore que atinge até 50 metros de altura, tem a casca lisa, acinzentada e curiosamente produz flores "masculinas" e "femininas". Tambêm produz pinhas que ao amadurecer liberam pinhões e escamas.

Origem : Montanhas Europeías. Europa Central - Meridional e nos Pirenéus, na região do Canadá (América do Norte) existem algumas espécies similares e com as mesmas propriedades.

Indicações : Revulsiva, balsâmicas, expectorantes, analgésica e anti-sépticas, especialmente das vias respiratórias.

Dosagem : Inalação ou ingestão de doses excessivas de terenbintina porduzida pelo abeto pode produzir irritação do sistema nervoso, sobretudo em crianças.

Principios Ativos : óleo essencial (linoneno, alfa-pineno), glicocídeos, essência de terebintina, pró-vitamina A e tanino.

Toxicologia : Não indicado para quem faz regime de emagrecimento ou manutenção de peso. Por ser muito calórico e gorduroso.

Aromaterapia : Aroma de floresta relaxante, Auxilia na adaptação em fases de perdas e mudanças. Trata alergias, equilibra as supra renais.

Modo de Usar :

Interno: 3 colheres de gomos para um litro de água à ferver. Deixe repousar por 10 min. e tome 1 chávena 3 vezes ap dia. Essência de terebentina, tomam-se entre 3 a 5 gotas também 3 vezes ao dia. Não exceder esta dosagem.

Uso externo: Juntam-se algumas gotas na água do banho de imersão e isso alivia dores reumáticas. Os banhos de vapor atravéz de inalações estão indicados para asma.

Referência :

A Cura pelas Ervas e Plantas Medicinais Brasileiras Ricardo Lainetti e Nei R. Seabra de Britto Editora Ediouro. 1979.
Cura pelas Plantas, pelas folhas, pelos frutos, pelas raízes André G. Fossat Editora Eco 11 Edição.
A cura que vem dos Chás Carlos Alves Soares Editora Vozes 2006.
Plantas que Curam Cheiro de Mato. Sylvio Panizza IBRASA. 1997.
A cura que vem dos chás Carlos Alves Soares Editora Vozes 2006
CIAGRIBanco de plantas medicinais, aromáticas e condimentares da Universidade do Estado de São Paulo.
Plantamed Grande cadastro de plantas e Ervas medicinais.

 

ABIÚ

Pouteria caimito ou Lucuma caimito

Descrição : Planta da família das Sapotaceae. Também conhecida como abieiro, abi (agulha), abiiba, abio, abiu-grande, abiurana, caimito, caimito abiurana, guta, cauje, temare, caimo, madura verde. Árvore que atinge até 10 metros de altura., com tronco irregular, ramos novos com pilosidade ferrugínea. As folhas são simples, obovadas ou elípticas, de base aguda, glabras ou raramente com pêlos esparsos, nervuras proeminentes, de 5 à 20 centímetros de comprimento. Possui flores solitárias nas axilas das folhas ou em 2 à 5 fascículos, sésseis ou curtissimamente pediceladas, brancas ou branco-esverdeadas. A fruta do abiú é uma baga, globosa ou oblonga, obtusa ou acumiada, amarela quando madura, com 1 à 4 sementes escuras com uma faixa mais clara num dos lados.

Habitat : É encontrado em estado silvestre por toda a Amazônia e cultivado em quase todo o Brasil.

Plantio : Multiplicação: reproduz-se por sementes;

Cultivo: Plantio em solos permeáveis e férteis, espaçamento de 6m X 6m, desenvolve-se em todo o Brasil, mas prefere as regiões litorâneas.

Colheita: Colheita dos frutos no outono, quando se retira as sementes para extração do óleo usado em otites e otalgias.

Propriedades : Adstrigente, amarga, desinfetante, emoliente, nutriente, tônico.

Indicações : Anemia, diarréia, disenteria, dor de ouvido, malária, malária, otite, sapinho da boca de criança, terçol. A fruta, ao natural, agem contra afecções pulmonares. A casca da planta é antidisentérica e baixa a febre. O azeite extraído das sementes abranda inflamações na pele.

Modo de Usar : decocção e infusão.
- para terçol usar 1 a 2 gotas do chá em cada olho.
- para otites e otalgia usar compressas mornas do chá.
- os frutos são usados "in natura", quando bem maduros e na fabricação de sorvetes, doces, refrescos e geléias. Queda de cabelos e na alimentação de pessoas desnutridas, anêmicas, aliviar tosses, bronquites e afecções pulmonares;
- Decocção da casca: disenteria e febre.
- látex do fruto: combater vermes, prisão de ventre, abscessos uso externo), herpes, verrugas.
- óleo das sementes: inflamações em geral, principalmente da pele e otites (inflamação no ouvido).

Contra-indicações/cuidados: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Efeitos colaterais: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Referência :

Propagação de três genótipos de abieiro (Pouteria caimito) por estaquia de ramos herbáceos. Eduardo José de AlmeidaI; Natanael de JesusII; Eliana Mayra Torrecillas ScaloppiIII; Antonio Baldo Geraldo MartinsIV; Marcos Schwank Araújo.
A Cura pelas Ervas e Plantas Medicinais Brasileiras Ricardo Lainetti e Nei R. Seabra de Britto Editora Ediouro. 1979.
A Cura pelas Plantas, pelas folhas, pelos frutos, pelas raízes André G. Fossat Editora Eco 11 Edição.
A cura que vem dos Chás Carlos Alves Soares Editora Vozes 2006.
Plantas que Curam Cheiro de Mato. Sylvio Panizza IBRASA. 1997.
A cura que vem dos chás Carlos Alves Soares Editora Vozes 2006
CIAGRIBanco de plantas medicinais, aromáticas e condimentares da Universidade do Estado de São Paulo.





ABÓBORA D'ANTA

Cayaponia tayuya


Descrição : Planta da Família das  Cucurbitaceae, também conhecida como abóbora-d’anta, abobrinha-do-mato, ana-pinta, ana-pimenta, azougue-dos-pobres, cabeça-de-negro, caiapó, capitão-do-mato, fruta-de-gentio, melão-de-são-caetano, purga-de-caboclo, purga-de-gentio, purga-de-pai-joão, raiz-de-bugre, taiuiá-de-fruta-envenenada, tayuyá, tayuyia, tayuia, tajujá, tomba.
A Abóbora D'Ánta é uma trepadeira lenhosa encontrada na floresta amazônica (principalmente no Brasil e Peru), bem como na Bolívia. Esta planta amazônica importante pertence a família das abóboras, que inclui mais de 100 gêneros e 700 espécies a maioria dos quais são caracterizados por suas longas raízes tuberosas. É esta raiz que é empregada medicinalmente. A colheita só pode ser realizado durante a estação chuvosa, quando a terra é macia e úmida; durante a estação seca, o solo é muito difícil desvincular a raiz (que pode estender a três metrôs de comprimento) dos solos de argila seca na Amazônia. Cerca de 50 espécies de Cayaponia ocorrer nas partes mais quentes das Américas, na África Ocidental, Madagascar e Indonésia. No Brasil, Tayuya Cayaponia é conhecida como taiuiá, no Peru, é chamado de Tayuya.
Parte Utilizada: Raiz
Princípios Ativos: amido e alcalóides (cucurbitacina). Flavonóides: datiscentina, robinetina; Triterpenos: trianospermina, trianospermitina; Resinas vegetais; Glicosídeos: cayaponosídeos A, B, C e D; Amido; Ácidos orgânicos: ácido málico.

Origem: É comum no São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, Pernambuco e Bahia.
História: De uso corrente pela população cabocla. Alimento de antas, daí seu nome.

Propriedades medicinais:
raiz verde: drástica; raiz seca: anti-anêmico, antidiarréico, anti-hidrópica, antinevrálgica, anti-reumática, anti-sifilítica, calmante das dores, depurativa, desintoxicante, desobstruente do fígado e do baço, diurética, emenagoga, emética, febrífugo, fortificante, purgativa.

Indicações: artritismo, atonia gastrointestinal, blenorragia, ciática, dartros, dermatoses, diarréia, dilatação do estômago, dispepsias, doença da pele, dores nas junta, eczemas, energético, erisipelas, escrofulose, febre intermitente, feridas, furúnculos, gânglios enfartados, hidropsia, leucorreia, linfagites crônicas, manchas do rosto, manifestações sifilíticas, paralisia, paralisia, pregas, reconstituinte, reumatismo, sífilis, úlceras.

Parte utilizada: folhas, raiz fresca ou seca.

Contra-indicações/cuidados: Não ultrapassar a dose recomendada. Não usar em pacientes com história de diarréia frequente.

Efeitos colaterais: Aumento do número de evacuações, ou diarréia pastosa em intestinos com tendência à diarréia.

Modo de usar: Os índios sul-americanos vêm usando Tayuya desde tempos pré-históricos, e planta o valor é bem conhecida. Ela tem sido usada como um tônico e depurativo do sangue tradicional (e, geralmente, com um pouco de mel ou estévia adicionado ao tom baixo o amargo, o sabor forte). Na Amazônia, os índios usaram a raiz de Tayuya para picada de cobra, reumatismo durante séculos. Indígenas na Colômbia usam a planta para os olhos; tribos indígenas do Peru usá-lo para problemas de pele.

Farmacologia: Os glicosídeos e triterpenos isolados (de) apresentaram atividade antivírus
Epstein - Bahr e anti-tumor in vitro. Os flavonóides possuem potente atividade anti-oxidante - foi demonstrado que este efeito é independente dos sistemas enzimáticos antioxidantes do organismo humano. Possui atividade analgésica e antiinflamatória em cobaias. Possui ação laxativa por estímulo direto da mucosa intestinal e aumento do peristaltismo.

Posologia: Adultos: 10 a 20ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água 4g de erva seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) de raizes em decocto até 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs. Crianças: posologia por peso corporal: 0,4ml/Kg/dia com intervalos menores que 12h.

Resumo Clínico: Usos etnofarmacológicos: diurética, emenagoga, anti-reumática, antitóxica para veneno de cobras do género Crotallus, analgésica, tónica, laxante e antianmica.

Referência :

ATRATIVIDADE DE SEMENTES DE “TAIUIÁ” (CAYAPONIA TAYUYA (VELL.) COGN.,CUCURBITACEAE) A DIABROTICA SPP. (COLEOPTERA, CHRYSOMELIDAE), EM ACELGA (BETA VULGARIS L. VAR. CICLA L., CHENOPODIACEAE) NA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DO INSTITUTO AGRONÔMICO, EM SÃO ROQUE, SP M. A. Sanches1 & I. Ishimur. Laboratório Regional de Sorocaba, Centro de Ação Regional, Instituto Biológico, Rua Antonio Gomes Morgado, 340, CEP 18013-440, Sorocaba, SP, Brasil.
LAINETTI, Ricardo e Nei R. Seabra de Britto - A Cura pelas Ervas e Plantas Medicinais Brasileiras Editora Ediouro. 1979.
BALBACH, A. A Flora Nacional na Medicina Doméstica. 23'.ed. Itaquaquecetuba: EDEL, 1991. Vol.ll
BOTSARIS, A.S. & MACHADO, P.V. Memento Terapêutico. Fitoterápicos. Rio de Janeiro: Laboratório Flora Medicinal J. Monteiro da Silva,1999 Vol.l e II

 

 

 

ABÓBORA DE SERPENTE

Trichosanthes sanguínea

 


Descrição : Planta da família das Cucurbitaceae, também conhecida como pepino de cobra, serpentina.

Propriedades medicinais: laxante, purgativa e vermífuga.

Princípios Ativos : Tricosantin - proteína ribossômica inibidora.

Indicações: Vermes.

Contra-indicações/cuidados: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Efeitos colaterais: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Referência :

A Cura pelas Ervas e Plantas Medicinais Brasileiras Ricardo Lainetti e Nei R. Seabra de Britto Editora Ediouro. 1979.
A Cura pelas Plantas, pelas folhas, pelos frutos, pelas raízes André G. Fossat Editora Eco 11 Edição.
A cura que vem dos Chás Carlos Alves Soares Editora Vozes 2006.
Plantas que Curam Cheiro de Mato. Sylvio Panizza IBRASA. 1997.
A cura que vem dos chás Carlos Alves Soares Editora Vozes 2006
CIAGRIBanco de plantas medicinais, aromáticas e condimentares da Universidade do Estado de São Paulo.
PlantamedGrande cadastro de plantas e Ervas medicinais.

 

 

 

ABÓBORA DO MATO

Melothria pendula

 


Descrição : Planta da Família das Cucurbitaceae, Também conhecida como aboboreira do mato, abobrinha do mato, cereja de purga, cerejeira de purga, melão de morcego. Trata-se de uma trepadeira perene, de caule fino e liso. Com folhas alternadas podendo chegar a 7 centímetros de cumprimento, possui flores amarelas de 5 pétalas, seu fruto é uma pequena melancia de 1 centímetro de diâmetro.

Floração : De julho à setembro.

Origem : América tropical.

Propriedades medicinais: laxante muito forte.

Indicações: afecção uterina, dismenorréia, epilepsia, hidropsia, leucorréia, morféia, obstrução das vísceras abdominais, opilação, úlcera.

Contra-indicações/cuidados: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Efeitos colaterais: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Referência :

A Cura pelas Ervas e Plantas Medicinais Brasileiras Ricardo Lainetti e Nei R. Seabra de Britto Editora Ediouro. 1979.
A Cura pelas Plantas, pelas folhas, pelos frutos, pelas raizes André G. Fossat Editora Eco 11 Edição.
A cura que vem dos Chás Carlos Alves Soares Editora Vozes 2006.
Plantas que Curam Cheiro de Mato. Sylvio Panizza IBRASA. 1997.
A cura que vem dos chás Carlos Alves Soares Editora Vozes 2006
CIAGRIBanco de plantas medicinais, aromáticas e condimentares da Universidade do Estado de São Paulo.
PlantamedGrande cadastro de plantas e Ervas medicinais.

 

 

 

ABÓBORA OU MORANGA

Cucurbita moschata

Descrição : Plantas da família das Curcubitaceae, tambêm conhecida como moranga ou jerimun. Erbácea rasteira de folhas membranosas e flores amarelas com fruto de numerosas sementes. Herbácea rasteira, muito ramificada, podendo atingir 10 metros de comprimento. Sua folhas são pecioladas e apresentam pêlos ásperos.

Propriedades : anti-helmíntica, antiinflamatória, anti-febril, antitérmica, bactericida, diurética, emoliente, estomáquica, hepática, tenífuga, umectante, vermífuga.

Origem : América Central

Modo de conservar : A polpa do fruto e o broto devem ser utilizados frescos. As sementes podem ser secas ao ar livre ou em forno.

Plantio : Multiplicação: reproduz-se por semente; Cultivo: plantio o ano todo (na primavera de preferência). Espaçamento de 6m X 6m. Exige solos humosos, por isso faz-se covas grandes para colocar bastante esterco (húmus). É própria de clima quente. Não tolera solos muito encharcados, mas aumenta bastante a produção com irrigação; Colheita: dos brotos, folhas, frutos e semente o ano todo.

Indicações : erisipela, febre, inflamação (rins, vias urinarias, fígado, baço, próstata, ouvido, pele, generalizada), queimadura, dores de ouvido, anemia, avitaminose, infecções dos rins, náusea, vômito da gravidez, ferida de origem sifilítica, peles oleosas, limpeza da pele, acne, suavizar e amaciar a pele, máscara capilar, alisar os cabelos (submetidos a tratamento químico), problemas na próstata e a polpa da abóbora é um vemífugo muito poderoso.

As sementes da abóbora - A semente de abóbora deve receber uma atenção especial devido as suas propriedades, estudos recentes monstram que a semente da abóbora é muito nutritiva, e fortalece o sistema imunológico. Estudos tambêm mostram que a semente de abóbora ajuda ao organísmo a renovar os genes.

Princípios Ativo : As sementes contêm: óleo essencial (até 50%), albuminas, glicosídeo (cucurbitina), resina, minerais (principalmente) zinco. A polpa contém açúcares, albuminas, gorduras, ácido ascórbico, ácido hidrociânico, ácido salicílico, aminoácidos, carotenóides, cucurbitacina E, cucurbitina, flavonóides, saponinas, tanino, trigonelina, vitaminas, minerais, zinco e um óleo chamado betasistorol.

Modo de Usar : A decocção da polpa é indicada nos casos de diarréia e gases; o sumo da polpa para prisão de ventre. O cataplasma das folhas são indicadas em casos de queimaduras, inflamações e dores de ouvido. É um excelente vermífugo, principalmente para crianças. É tônico para o cérebro, fígado, rins e intestinos. Fruto cozido, em pedaços ou purê, com carne, carne seca ou camarão e sopas, na preparação de doces e compotas;
- Fabricação de loções para a limpeza da pele;
- polpa, retirada por decocção : diarréia e gases;
- sumo da polpa: prisão de ventre;
- suco das sementes trituradas: febre, inflamações das vias urinárias, afecções renais;
- As sementes, cruas e secas: tratamento de próstata, vermes intestinais;
- cataplasma das folhas: queimaduras, inflamações, dores de ouvido;
- folhas, cruas e frescas: anemia, avitaminose.

Para queimaduras que provocam bolhas ou não, coloque 50 a 100 gramas da polpa do fruto em 1/2 litros de água. Cozinhe em fogo brando até amolecer, coe e reserve a água. Amasse bema polpa e junte novamente a água do cozimento que foi reservada, obtendo um líquido xaroposo, espesso e amarelo, faça compressass sobre a parte afetada várias vezes ao dia. É importante manter o local afetado limpo e não rompa as bolhas.

Para corrimento vaginal faça banho de assento, de 2 a 3 vezes na semana, utilizando a mesma receita indicada para queimaduras e feridas.

Contra-indicações/cuidados: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Efeitos colaterais: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.



 

ABÓBORA OU MORANGA

Cucurbita moschata

Descrição : Plantas da família das Curcubitaceae, tambêm conhecida como moranga ou jerimun. Erbácea rasteira de folhas membranosas e flores amarelas com fruto de numerosas sementes. Herbácea rasteira, muito ramificada, podendo atingir 10 metros de comprimento. Sua folhas são pecioladas e apresentam pêlos ásperos.

Propriedades : anti-helmíntica, antiinflamatória, anti-febril, antitérmica, bactericida, diurética, emoliente, estomáquica, hepática, tenífuga, umectante, vermífuga.

Origem : América Central

Modo de conservar : A polpa do fruto e o broto devem ser utilizados frescos. As sementes podem ser secas ao ar livre ou em forno.

Plantio : Multiplicação: reproduz-se por semente; Cultivo: plantio o ano todo (na primavera de preferência). Espaçamento de 6m X 6m. Exige solos humosos, por isso faz-se covas grandes para colocar bastante esterco (húmus). É própria de clima quente. Não tolera solos muito encharcados, mas aumenta bastante a produção com irrigação; Colheita: dos brotos, folhas, frutos e semente o ano todo.

Indicações : erisipela, febre, inflamação (rins, vias urinarias, fígado, baço, próstata, ouvido, pele, generalizada), queimadura, dores de ouvido, anemia, avitaminose, infecções dos rins, náusea, vômito da gravidez, ferida de origem sifilítica, peles oleosas, limpeza da pele, acne, suavizar e amaciar a pele, máscara capilar, alisar os cabelos (submetidos a tratamento químico), problemas na próstata e a polpa da abóbora é um vemífugo muito poderoso.

As sementes da abóbora - A semente de abóbora deve receber uma atenção especial devido as suas propriedades, estudos recentes monstram que a semente da abóbora é muito nutritiva, e fortalece o sistema imunológico. Estudos tambêm mostram que a semente de abóbora ajuda ao organísmo a renovar os genes.

Princípios Ativo : As sementes contêm: óleo essencial (até 50%), albuminas, glicosídeo (cucurbitina), resina, minerais (principalmente) zinco. A polpa contém açúcares, albuminas, gorduras, ácido ascórbico, ácido hidrociânico, ácido salicílico, aminoácidos, carotenóides, cucurbitacina E, cucurbitina, flavonóides, saponinas, tanino, trigonelina, vitaminas, minerais, zinco e um óleo chamado betasistorol.

Modo de Usar : A decocção da polpa é indicada nos casos de diarréia e gases; o sumo da polpa para prisão de ventre. O cataplasma das folhas são indicadas em casos de queimaduras, inflamações e dores de ouvido. É um excelente vermífugo, principalmente para crianças. É tônico para o cérebro, fígado, rins e intestinos. Fruto cozido, em pedaços ou purê, com carne, carne seca ou camarão e sopas, na preparação de doces e compotas;
- Fabricação de loções para a limpeza da pele;
- polpa, retirada por decocção : diarréia e gases;
- sumo da polpa: prisão de ventre;
- suco das sementes trituradas: febre, inflamações das vias urinárias, afecções renais;
- As sementes, cruas e secas: tratamento de próstata, vermes intestinais;
- cataplasma das folhas: queimaduras, inflamações, dores de ouvido;
- folhas, cruas e frescas: anemia, avitaminose.

Para queimaduras que provocam bolhas ou não, coloque 50 a 100 gramas da polpa do fruto em 1/2 litros de água. Cozinhe em fogo brando até amolecer, coe e reserve a água. Amasse bema polpa e junte novamente a água do cozimento que foi reservada, obtendo um líquido xaroposo, espesso e amarelo, faça compressass sobre a parte afetada várias vezes ao dia. É importante manter o local afetado limpo e não rompa as bolhas.

Para corrimento vaginal faça banho de assento, de 2 a 3 vezes na semana, utilizando a mesma receita indicada para queimaduras e feridas.

Contra-indicações/cuidados: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Efeitos colaterais: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

 

 

 

ABOBRINHA

Trianosperma diversifolia

Descrição : Pertence à família das Cucurbitáceas. As flores são pequenas, amareladas ou esbranquiçadas. O fruto tem formato ovóide, é pequeno e vermelho. Esclarece Peckolt *que o fruto ainda verde possui sabor acre, amargo e enjoativo, de aroma desagradável. Também existe a erva da mesma família, a Wilbrandia verticillata, com fruto ovóide e liso e folhas curto-pecioladas. Informa Pio Correia,** "O fruto é drástico e a raiz," tuberosa e muito amarga.

Princípios Ativos: tainiína, trianospermina, óleo gorduroso verde-escuro e resina mole.

Propriedades medicinais: Anti-diabético e muito usado pelo povo.
Indicações: Anti-sifilítica, purgativa e depurativa, empregada também nas hidropisias e erisipelas crônicas; na medicina veterinária parece ser usada com sucesso contra a cólera das galinhas

Contra-indicações/cuidados: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Efeitos colaterais: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

* Theodoro Peckolt, naturalista e farmacêutico do Brasil Imperial.

** Manuel Pio Correia (1874 — 1934) botânico português. Naturalista, geólogo e pesquisador.

Referência :
A Cura pelas Ervas e Plantas Medicinais Brasileiras Ricardo Lainetti e Nei R. Seabra de Britto Editora Ediouro. 1979.
A Cura pelas Plantas, pelas folhas, pelos frutos, pelas raízes André G. Fossat Editora Eco 11 Edição.
A cura que vem dos Chás Carlos Alves Soares Editora Vozes 2006.
Plantas que Curam Cheiro de Mato. Sylvio Panizza IBRASA. 1997.
A cura que vem dos chás Carlos Alves Soares Editora Vozes 2006
CIAGRI Banco de plantas medicinais, aromáticas e condimentares da Universidade do Estado de São Paulo.
Plantamed Grande cadastro de plantas e Ervas medicinais.

 

 

 

 

ABRICÓ

Mammea americana

 


Descrição : Planta da Família das  Clusiaceae. Também conhecida como abricó-do-pará, abricó-das-antilhas, mamae, abricó-selvagem, abricoteiro, abricote, abricó-de-são-domingos eabricote. Árvore muito frondosa e grande, piramidal, chegando mesmo a ter 15 m de altura; suas folhas são oblongo-obtusas, coriáceas, verde-escuras, nernicosas, medindo até 14cm de comprimento e são pecioladas. Suas flores são brancas e perfumadas, solitárias ou em pares opostos, seu fruto é carnoso, quase redondo, muito duro, medindo 15 a 22 centímetros de diâmetro, contendo sementes, ou melhor, quase sempre uma só semente que mede até 7cm de diâmetro. É planta medicinal. Dos seus brotos amassados e fermentados extrai-se uma bebida, tipo vinho embriagante, que nos países que a fabricam recebe o nome de "Momin", ou "Toddy". Suas flores, submetidas à distilação, dão a "água-de-crioulos", ou o "creme-dos-crioulos", produtos fabricados em Cabo Verde e nas Antilhas como digestivos e refrigerantes. Em Cabo Verde é conhecida como Mamão. Seu fruto conserva indefinidamente o aroma e o sabor da polpa. Muito grande o seu consumo nos Estados Unidos da América do Norte. Também no Estado do Pará é bastante consumida, sendo que o fruto vai à mesa no estado natural, sendo que, no entanto, exige grande cuidado o seu descascamento porque tanto a casca como a massa, onde se encontra a polpa, contém uma substância fortemente amarga e acre, cujo contacto com os lábios ou a língua produz mal estar e permanece durante algumas horas. É cultivada em toda parte do Brasil, especialmente no Estado do Pará.

Plantio : Multiplicação, reproduz-se por sementes;

Cultivo: plantio por sementes ou mudas, de setembro a novembro em climas quentes e úmidos, não exige solos férteis. Espaçamento de 6m X 6m.

Colheita: colhem-se os frutos no outono.

Indicações: avitaminose Q, digestivo, febre, ferida, inseticida (bicho-do-pé, pulgões), limpeza do sangue, malária, picada de insetos, reumatismo, vermes. A resina que a casca da árvore solta, assim como as folhas e a raiz, são vulnerárias e inseticidas, principalmente contra o conhecido "bicho-de-pé", além de constituírem excelente remédio para picada de insetos . As sementes, amargas e resinosas, são antí-helmínticas. São comestíveis, sendo que sua fruta amarelo-avermelhada pesa até 4kg e é excelente para a confecção de xaropes, compotas e mesmo preparada com vinho e açúcar constitui ótimo alimento. É também ornamental.

Contra-indicações/cuidados: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Efeitos colaterais: Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.

Referência :

 

A Cura pelas Ervas e Plantas Medicinais Brasileiras Ricardo Lainetti e Nei R. Seabra de Britto Editora Ediouro. 1979.
A Cura pelas Plantas, pelas folhas, pelos frutos, pelas raízes André G. Fossat Editora Eco 11 Edição.
A cura que vem dos Chás Carlos Alves Soares Editora Vozes 2006.
Plantas que Curam Cheiro de Mato. Sylvio Panizza IBRASA. 1997.
A cura que vem dos chás Carlos Alves Soares Editora Vozes 2006
CIAGRI Banco de plantas medicinais, aromáticas e condimentares da Universidade do Estado de São Paulo.
PlantamedGrande cadastro de plantas e Ervas medicinais.